17 de abril de 2008

Sobre o tempo...

O post desse mês tem uma finalidade dupla. A primeira é comentar como ando atarefada. Isso é triste porque sinto vontade de escrever para o livro, mas coloco outras atividades como prioritárias e acabo não escrevendo nada. Já comecei a fazer o planejamento detalhado da parte quatro, mas só comecei. Fiz muito pouco ou talvez nada depois disso. Queria poder voltar a mergulhar nesse universo a ponto de poder interagir com meus personagens. Há muito tempo não faço isso. Infelizmente.

O outro objetivo é mencionar a questão do tempo no mundo de Avlaize. Infelizmente (e detesto o fato dessa palavra aparecer aqui com tanta freqüência), não poderei me aprofundar. Em parte pela razão explicada no parágrafo acima e em parte para manter o mistério.

A definição que temos de tempo é, muitas vezes, errada. Tempo não é minutos, segundos, horas, dias, uma volta ao redor do Sol, etc. Essas são maneiras de se medir algo que não podemos ver, tocar, sentir. É estranho o fato. Não sentimos o tempo. Sentimos os efeitos de sua passagem. Vemos as crianças crescerem e as rugas surgirem. Ouvimos algo que começa em algum ponto do tempo e termina em outro. Linearmente.

Por isso é difícil explicar como você vai para um local tão distante quanto o IEMA, passa muito tempo lá (tempo esse que você mede com relógios e calendários) e volta como se nada tivesse acontecido. Muitos nem percebem, mas os mais sensíveis notam que há algo de errado nos dias em Avlaize. O tempo é mais lento? Mas as coisas acontecem na mesma velocidade... Como isso é possível?

E é nesse ponto da divagação que termino.

Um comentário:

Evandro disse...

Legal o tempo em Avlaize ter os seus mistérios...

É algo que tem que se aprofundar mesmo... Não tem como escapar...

Fora que o tempo hoje em dia está sendo levado muito em conta, em diversas histórias...