15 de setembro de 2007

Sobre términos...

Eu até adiei um pouco para escrever o post desse mês. Esperava conseguir terminar de escrever o planejamento detalhado da parte três antes, pois tenho escrito para o livro nos últimos dias (algo que havia se tornado raro). Infelizmente, isso vai ficar para o próximo mês ou para o seguinte.

A questão é que nunca é fácil terminar de escrever uma parte do livro. É todo um ciclo que se fecha e precisa ter suas pontas encontradas. Afinal, embora a história seja contada em sete partes, cada parte possui sua própria unidade.

A parte três, que está sendo planejada a um tempo demasiadamente longo, é muito especial para mim. Nela, muitos dos meus personagens mais queridos aparecem pela primeira vez, como Jonatas e Janaína. Além disso, nela eu pude explorar mais certos aspectos emocionais da Lô e do Cadu, principalmente porque eles demoram a digerir os acontecimentos da parte anterior. Isso sem contar uma maior participação do Diego (ou Diogo, às vezes eu fico na dúvida sobre qual nome combina mais com ele).

Não sei quando começarei a parte quatro. Começar é sempre gostoso, dá aquela sensação de desafio, vontade de fazer bem feito... Mas começar de novo significa deixar o término cada vez mais complexo.

Um comentário:

Evandro disse...

E tiramos de lição que, por mais que as idéias sejam simples, sempre terminarão de formas complexas...

É normal isso, numa história, creio que mais ainda, pois o carinho do autor pela sua criação é imenso: não precisa dizer que é do processo, a vontade de criar cada vez mais.

Apenas tenha toda a paciência do mundo para fazer a sua história, pois creio que ela não será esquecida. Pode passar o tempo, mas ela sempre será lembrada, por aqueles que a conhecem.